Agora que você já leu todos os itens anteriores e entendeu a origem de todos os outros fenômenos, esta resposta fica
bem mais simples, e você não precisa mais se espantar com os espíritos, pois entenderá que você também participa deste conjunto.
Quem mais entende do que estamos comentando agora, são os espíritas, pois segundo a doutrina de Allan Kardec, temos cada
um de nós, um pouco de mediunidade, mas não desenvolvemos este sentido para nos comunicar diretamente com os que já se foram
para o além.
Para Kardec, as crianças têm maior poder de mediunidade que os adultos, e ele tinha razão no que dizia, pois as crianças
nascem com pouca energia e por isso recebem os pensamentos de uma forma mais rápida e confusa, pois não entendem todos os
pensamentos que lhes chegam à mente. Muitas vezes têm visões estranhas, e os adultos acham que é apenas tolice de criança.
Os seres humanos durante a sua vida seguem uma curva matemática em sua quantidade de energia. Primeiro quando crianças,
pouca energia, onde embaralham seus próprios pensamentos. Depois, quando adultos, muita energia, quando se equilibram com
a energia da atmosfera. Ao ficarem velhos, os seres humanos vão perdendo a energia em suas células, mas ao invés de receberem
normalmente como as crianças, sua pele enrijece, dificultando o recebimento, e seus cabelos caem ou ficam brancos, refletindo
a energia que tenta lhes penetrar, vinda da atmosfera.
Resposta ao enigma:
Durante toda a vida, conforme o pensamento de Descartes, recebemos o pensamento que está fora de nós e que se arremessa
para nossos corpos conforme as nossas necessidades.
Quando morremos, nossos pensamentos ficam a procura de nossos corpos, que já não podem mais recebê-los, e por isso acabam
penetrando na mente de alguém que possa lhes dar guarida, os médiuns, que normalmente variam o movimento de suas células produzindo
sons em diversas frequências, atraindo assim os pensamentos perdidos no espaço.
O segredo da mediunidade é que, enquanto estamos vivos somos médiuns de nós mesmos. Ao morrermos, sempre haverá alguém
que possa receber os nossos pensamentos, que estarão livres dos tormentos que nossos corpos recebem aqui na terra.
Observações importantes:
O texto acima segue a Teoria descrita no livro "A Origem Divina de Todas as Coisas", editora Thesaurus, Brasília - DF,
autoria de William Fiel.
Uma forma prática de verificar tanto a teoria de Descartes quanto a descrita no livro acima é feita por índios da Amazônia.
Em casos de afogamento, em que o corpo da vítima desaparece no fundo dos rios ou igarapés, é colocada uma vela em uma
cuia sobre o rio. A cuia segue uma direção até que em certo momento para em certo local. Normalmente o corpo do afogado é
achado na mesma localidade.
O segredo é que, como o pensamento da vítima ainda procura pelo corpo, e está perdido na atmosfera onde o corpo desapareceu,
ao colocar a vela, a energia em que está contida o pensamento terá o sentido na direção da vela, cujo calor do fogo atrairá
a energia. Ao passar sobre o corpo, o pensamento se fixa e a cuia fica parada momentaneamente.
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