Em primeiro lugar, para entender este capítulo, você precisa ler o anterior. E também para compreender o anterior, é
preciso que tenha lido todos os outros.
Para entender como funciona a mente dos gênios, é preciso ter o conhecimento de um grupo de seres humanos muito
especiais e meigos que vamos relatar abaixo:
Os Autistas
Os autistas são seres humanos que tem uma particularidade. De repente parecem não nos ouvir ou prestar atenção em nada
no que dizemos.
Geralmente os pais percebem isto na infância, e não há compreensão do que acontece com os mesmos, mesmo pela ciência.
Mas algo de extraordinário acontece com este grupo de pessoas, fazem algumas coisas com extrema precisão, e outras vezes
podem sentar num piano e tocar músicas magníficas sem nunca terem ido a uma escola de arte musical, ou podem fazer cálculos
de matemática como se fossem os maiores gênios da humanidade.
Como nos casos do capítulo anterior, os autistas também possuem uma quantidade de energia menor em seus cérebros, o que
é provocada por maior número de neurônios ou magnitude dos mesmos.
Como sabemos a teoria de Descartes, entendemos agora que os autistas também recebem pensamentos muito mais que os seres
humanos considerados normais. Assim podem estar conosco, mas com um pensamento tão remoto ou afastado que jamais compreenderemos.
A diferença dos autistas neste complexo mundo de pensamentos que muitas vezes não são os que aprenderam na escola, é
que vêm de forma organizada.
Muitas vezes podem passar horas num piano, ou fazendo algum tipo de cálculo. Na maioria das vezes no entanto, passam
o tempo inteiro num mundo chamado, mundo da imaginação, onde pensamentos maravilhosos, de coisas que só compreendemos através
de contos de fadas. E outros que ainda nem sequer sabemos, pois só a mente maravilhosa dos autistas é capaz de receber.
Os Gênios
Os gênios estão muito mais próximos de nós em questão de neurônios, mas ainda assim possuem um pouco mais em número ou
magnitude, e há ainda os que possuem menos neurônios ou menor magnitude.
Os gênios portanto se dividem em dois grupos:
Os primeiros, que possuem mais neurônios, normalmente tem em comum a dislexia, uma aparente doença provocada pela velocidade
com que os pensamentos chegam ao cérebro. Muitas vezes pensam em dois ou mais assuntos ao mesmo tempo, seu raciocínio
é rápido, e se distinguem no mundo das ciências exatas, mas têm péssima memória.
No outro caso, possuem menos neurônios, ou de menor magnitude que as pessoas consideradas normais, isso provoca
um aumento excessivo de memória, são incapazes de raciocinar muito rapidamente, mas são hábeis na área das artes, principalmente
a da escrita.
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