A pergunta apresentou-nos um duplo sentido: vamos responder aos dois.

1 - O amor pode existir sim entre homens e animais, se levarmos em conta que podemos amar tudo o que nos cerca, como um lindo quadro na parede, nossos carros, nossa cama e até mesmo uma camisa. Os animais também tem pensamento, um pouco mais restrito é claro, mas suficiente para entender quando temos carinho por eles, e muitas vezes nos retribuem esse carinho de diversas formas.

2 - O amor como forma de paixão entre homens e animais não existe dentro da normalidade. Os animais têm o pensamento restrito, por isso não se apaixonam. Já os homens possuem um pensamento amplo, por isso somos corrigidos por nós mesmos o que é certo e o que é errado em nosso universo. Pode haver um distúrbio de um ser humano ter em sua alma, uma pequena falha espiritual, onde o pensamento foge de seu corpo e dá lugar ao verdadeiro instinto, que não faz parte do pensamento, mas sim movimentos mecânicos que podem iludi-lo a cometer atos animalescos e violentos, quando deve ser buscado um tratamento clínico, com um psicólogo.

Agora podemos entender a resposta para a pergunta acima.

A música universal é que rege nossos pensamentos e a nossa alma. O arquivo de nosso pensamento não está em nós, mas fora de nós, segundo o genial filósofo Descartes.

Ao escutarmos músicas que combinam em seu rítimo com a música que rege os nossos pensamentos, acontece algo chamado SINCRONISMO, entre nosso corpo e o arquivo de nossos pensamentos. Então saímos um pouco de nosso corpo, e vamos até o mundo maravilhoso de nossos pensamentos, onde acontecem os nossos sonhos.

Agora você já sabe que o amor origina-se dos sons combinados de duas pessoas. E que portanto não depende de cor da pele, ou como muitas pessoas pensam, depende da química entre dois corpos.

Podemos encontrar muitas pessoas que combinam harmonicamente conosco, em qualquer região do mundo. O que é quase impossível, é amar duas pessoas ao mesmo tempo. Seria como se você quisesse dançar com duas pessoas diferentes, músicas diferentes, ao mesmo tempo.

O fato de pessoas de mesma raça normalmente chegarem ao casamento deve-se a um fato estritamente social. Pessoas que freqüentam as mesmas igrejas, mesmos clubes, mesmo trabalho, encontrarão seus pares por aí.

Como japoneses normalmente são budistas então é mais fácil, no caso do Brasil, um japonês encontrar seu par também da mesma raça e assim por diante. Este fator social está se diluindo a medida que as pessoas aumentam seus conhecimentos e contatos, como foi o caso da evolução das mulheres em relação ao trabalho, tendo sua independência financeira, conseguindo escolher seus próprios amores, sem interferência da família patriarcal de antigamente.