Postada em 02/11/2003 (Dia dos Mortos).
A teoria que o Respostas ao Impossível usa para responder estas questões, é a descrita no livro "A Origem Divina de Todas
as Coisas", de William Fiel, Editora Thesaurus - DF.
Filosoficamente, William consegue chegar através de cálculos matemáticos a várias definições sobre a quantidade
de energia dos elementos. Você pode ver agora na página deste site intitulada Energia uma tabelinha de cor verde, com algumas conclusões destes cálculos.
Podemos chegar a definição de qualquer enigma do universo através desta pequena tabela. E neste caso específico, veja
a seguinte definição: Onde há muita energia, há também muito frio. Onde há pouca energia, há muito calor.
Resposta ao enigma:
Para entender melhor a resposta precisamos voltar há dez mil anos atrás, na época em que o conhecimento se baseava na
verdade sobre os deuses e semideuses que criaram o mundo e sociedade em que vivemos.
Lá dizia o poeta Ovídio, que a Noite, mãe do Sono e do Falecimento, habitava além do país dos cimérios que o Sol jamais
ilumina. Nela os galos nunca anunciaram a volta da aurora. Os cães e os gansos que vigiam as casas nunca turbaram com seus
gritos o silêncio que reina eterno.
Nesta época fabulosa de poesias eternas e encantos nunca vistos, também se sabia que a Morte, irmão gêmeo do Sono, era
implacável, mesmo tendo sido ludibriado poucas vezes, como aconteceu com Sísifo, que burlou a Morte acorrentando-a de tal
modo que ningém morria na terra. Mas foi punido pelo Deus Marte, que o levou ao inferno após livrar a Morte, para continuar
a ordem no universo.
Os castigos para os pecadores no inferno são severos e eternos. Sísifo por exemplo tinha o dever de rolar uma grossa
pedra até o pico de uma montanha, mas sempre que chegava próximo, uma força maior fazia com que a pedra rolasse até o chão,
e novamente ele se esforçava para tentar levá-la até o pico da montanha.
Para as Denaides, protagonistas de um belíssimo poema em que matavam seus maridos, pelo pecado foram condenadas
a carregar jarros de água de uma fonte e encher um poço sem fundo.
Através da mitologia grega, sabe-se que o inferno, formado pelos rios Estige e o Aqueronte tem um vigia, um barqueiro
chamado Caronte, que escolhe os mortos que serão levados ao seu eterno lar na escuridão. Ao chegar do outro lado, os mortos
condenados ao inferno encontram o cão vigia de Caronte, chamado Cérbero, que tem três cabeças, e que impede qualquer das almas
de voltar ao mundo normal.
Ao longo de toda a sua história o homem sempre soube que o inferno é um lugar onde impera o calor, que queima enxofre
eternamente. E isso não difere de toda a teoria descrita aqui nestas páginas.
Conforme a Teoria de William, lugares quentes, como o inferno, tem pouquíssima energia, portanto o Céu, contrário ao
inferno tem muita energia, e por isso muito frio.
Se a alma dos mortos que se destinam ao inferno não podem voltar, impedidas por Caronte e seu cão Cérbero, não se pode
dizer o mesmo das almas que vão para o céu, as quais Deus sempre dá uma outra oportunidade. São almas não pecadoras, normalmente
vítimas de algum maltrato, mas que simplesmente não conseguiram achar seu aposento no céu. Ao voltarem a terra para pedir
ajuda, trazem o frio celeste consigo, causando o tremor de quem as vê ou se aproxima.
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